RUÍNAS
RUÍNAS
Somos os donos das ruínas
Que construímos em lutas insanas
Pelo querer ser deus
Ou alcançá-lo
Sem ser vassalo
Triste destino despido
De humanidade
Ora!!! A perfeição almejada
Nos faz uns nadas
Que nadam e boiam fétidos
Em mares de incongruência
Querendo atingir o paraíso
Fazendo da vida inferno
Nada terno, quente
Agonizando e esfriando
Na lápide dura
Que se estrutura
Acreditando em alma
Em vida eterna
Única salvação
Do que se sabe ser perdição
Sem volta
Enterrado e num chão
Ápice de vermes
Famintos por podridão