A MAIS AMARGA POESIA
A mais amarga poesia
Que não sai deste meu peito,
Tão perto de mim ela fica,
Afasta-la não tem mais jeito.
Fico na noite murmurando teu nome,
Mas a solidão ingrata
Vem chegando não sei d’onde,
E tão fria
Tão mito
E tão brava,
Me diz que estas muito longe.
Olho pra ela,
Peço imploro que se vá,
Mais cada vez que suplico,
A solidão insiste em ficar
Sussurrando em meu ouvido,
Diz teu amor não vai voltar.
E já sem forças pra segurar o pranto,
Recordo dos teus olhos do teu brilho,
E sinto no meu peito um retumbar chamando,
E clamando por seu nome eu grito.
Arthur Marques de Lima Silva
Direitos Reservados.
17/03/2017
.