que nome darei?

entre uma curva

e outra, perdi teu endereço,

todo caminho é bifurcado,

uma golada de esperança!

tenho sede, tenho fome,

e minha pele guarda o universo,

não se rasga a existência sem

pagar o preço aos camaradas,

que nome darei a esse

lago deformante? tem lugares

que alfabeto não conversa com as coisas,

no entanto, persiste a face imaginada

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 17/03/2017
Código do texto: T5943855
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