Dia após dia, te conto minhas novidades,
Que no dia seguinte, são velhas noticias...
Dia após dia, você responde laconicamente,
Em duas ou três linhas, das mais de cinquenta que te escrevi...
Todos os dias, mantenho a chama de nosso amor acesa,
Com pequenos ou longos textos apaixonados...
Com torpedos de celular que,
Só alimentam sua vaidade cega,
Que te dizem o quanto te amo...
E, quando uma resposta vem,
É Monossilábica... Fria...
Até que chega o dia em que,
Não há mais razões para escrever...
Pois não há mais o que dizer,
Neste momento, sabemos que,
O amor morre morreu...
Virou dados deletados de computador,
Sem sentimentos,
Sem sentido,
Sem significado ou significante...