Carnaval
Cadê o violão
pá gente dançar
e o samba rodopia
numa volta louca
Despida a menina
dança com virgindade perdida
de outros Carnavais
perdida pelo pecado
Ei pessoal
vamos pó Brasil
no batuque da noite
até as estrelas endoidecem
E a menina vampirosa
dança com seu machão
no desejo de um desfloramento
sequioso sensual
Virgindade
palavra vã
em noites de loucura
na toada sexual
No cansaço da noite
os foliões continuam
até ao amanhecer
na libertinagem perdida
É Carnaval ninguém
leva a mal
tudo é permitido
na loucura maquiavélica
Roubos sequestros
crimes hediondos
se praticam na maior
vilanice de sempre.