DOS AMANHÃ DE PADECEU!

Se sumiu meus versos

restais o tentar

eu à dividir meu ar

numa transmissão

duma boca a boca.

busca-lo-ei em clareza

dessa esperança qual invadiu

desde a cratera a sós respiras-te

soprosa em reter

partes de quem foi.

lá para onde engatinho

meu agora caminhar

que caminho com desejo

precioso ao receio

voando a quem se levou.

terno dentro peito batido

sopro que queres ir-te

que quiseras acompanhar o voar-te teu

de versos das sinceridades

dos amanhã de padeceu!

ADRIANA ANDRADE
Enviado por Adriana Andrade Afonso em 16/03/2017
Reeditado em 16/03/2017
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