Janelas

Hóspede na terra

Sou cheio de perguntas

E vazio de respostas.

Por sobrevivência

E carências

Uso máscaras.

Vontades lambem os dedos.

Aposto da sorte.

Guardo no peito palavras, verdades

E sórdidas doçuras.

Amadureço no travesseiro do tempo.

Colho flores e espinhos,

Nas janelas em mim.

Roberto Passos do Amaral Pereira
Enviado por Roberto Passos do Amaral Pereira em 16/03/2017
Código do texto: T5942943
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