Janelas
Hóspede na terra
Sou cheio de perguntas
E vazio de respostas.
Por sobrevivência
E carências
Uso máscaras.
Vontades lambem os dedos.
Aposto da sorte.
Guardo no peito palavras, verdades
E sórdidas doçuras.
Amadureço no travesseiro do tempo.
Colho flores e espinhos,
Nas janelas em mim.