ALZHEIMER
Afeta o sisteam
Não existe bonança
As nuvens de chumbo
Não há esperança
Só o que resta
É esperar o tempo
As lágrimas secando
Com o sopro do vento
Oh! Quão longe se vai
O tempo da criança
Que alegre corria
Cheia de esperança
Boneca de pano
Amado brinquedo
Corria descalça
Em alegre folguedo
Com o passar do tempo
Foi-se a juventude
Viveu e sonhou
Em toda a plenitude
E vê ir embora
Minar a saúde
E vendo reinar
A vicissitude
Alzheimer maldito
Afeta a resistência
Minando, acabando
A inteligência
Que triste saber
Desta enfermidade
Em breve será
Somente a saudade!