ÍGNIO II

Meu amor do Seridó,

Que de Santana fostes parida,

Sem saber tenho o mesmo sangue,

Terra vermelha, cascalho,

Amor pela terra querida...

Se o destino me trouxe de volta a terra,

Que um dia fora nossa a um só tempo,

Tinha certamente uma razão e um porque,

Que meus mais profundos esforços, nunca vão entender...

Se este amor é substantivo concreto ou abstrato,

Já não sei e nem tão pouco importa saber,

Sei somente que é: Simples, próprio, feminino e singular,

E se por um acaso sua curiosidade o(a) matar, basta fitar meu olhar,

Pois nele tu moras,

Pois nele tu vives,

Pois nele o subjetivo fica claro,

No azul profundo de seus olhos, onde sempre vou te amar...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 15/03/2017
Código do texto: T5942019
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