Depressão Poética XXIV
Amargo
Fel que te escorre dos lábios
Por onde destilas cicuta
Morro a cada boato
No destilado da tua amargura!
Que enjeito
Feitiço lavrado
Tensa, criança mimada
Se de meu nada terás…
Tão pouco amor ou desejo…
[que a raiva que te consome]
E a vista te conserve
Onde eu me deito, no pecado…
Amargo
Fel que te escorre dos lábios
Por onde destilas cicuta
Morro a cada boato
No destilado da tua amargura!
Que enjeito
Feitiço lavrado
Tensa, criança mimada
Se de meu nada terás…
Tão pouco amor ou desejo…
[que a raiva que te consome]
E a vista te conserve
Onde eu me deito, no pecado…