Ode a uma cagada
Ao som de muitos flatos
e de uma indisposição intestinal terrível
e de uma indisposição intestinal terrível
Existem pessoas que se pensam canonizadas,
Imaculáveis, etéreas, pessoas-Deus!
Gentes cujos cadarços
Projetam-se, pasmem, na altura dos braços!
Sim, invulneráveis!
Prostrar-se, jamais!
Pessoas cujos joelhos
São feitos de aço,
Tal qual a fortaleza dos paços.
Vivem soberanas num Trono Dourado,
Repleto de imagens buñuelescas
E de espelhos mágicos, como o salão de Dorian Gray.
Pessoas cujo mundo,
Tal quais as galáxias,
Parece um Universo profundo.
O nosso,
Mundo amarelo... Credo!
Serve apenas para limpar seus chinelos!
Seres cósmicos, puros.
Somos as harpias,
Somos as vísceras da preguiça –
Somos o esterco do adro
Que eles nunca pisarão.
Enfim,
Somos o tapete de capacho que pisarão,
Somos os dejetos que eles limparão!
Que lindo texto!
Faria muito efeito, se’u não estivesse Cagando!... literalmente para eles!
Imaculáveis, etéreas, pessoas-Deus!
Gentes cujos cadarços
Projetam-se, pasmem, na altura dos braços!
Sim, invulneráveis!
Prostrar-se, jamais!
Pessoas cujos joelhos
São feitos de aço,
Tal qual a fortaleza dos paços.
Vivem soberanas num Trono Dourado,
Repleto de imagens buñuelescas
E de espelhos mágicos, como o salão de Dorian Gray.
Pessoas cujo mundo,
Tal quais as galáxias,
Parece um Universo profundo.
O nosso,
Mundo amarelo... Credo!
Serve apenas para limpar seus chinelos!
Seres cósmicos, puros.
Somos as harpias,
Somos as vísceras da preguiça –
Somos o esterco do adro
Que eles nunca pisarão.
Enfim,
Somos o tapete de capacho que pisarão,
Somos os dejetos que eles limparão!
Que lindo texto!
Faria muito efeito, se’u não estivesse Cagando!... literalmente para eles!