No hospício.
Corredores de hospícios gritam alto
Corredores de hospícios são escuros
As paredes, de hospícios vertem algo salgado
Talvez suor, talvez choro..
As janelas, das paredes deveriam ser luz
Mas têm cortinas, têm roupas curtidas...
Os quadros, que penduram nas paredes
Perturbadores, têm pessoas, têm cores.
Corre dores, nos hospícios são amargos
Corre dores nos hospícios imaturos
Os parentes nos hospícios, afagos
Talvez educação, decoro.
Já nelas, nas parentes nada reluz
Têm manias, paciência curtinha
Os quartos, que visitam as parentes
Têm espelhos com pessoas, com amores.
Perdidos, escondidos, loucos.