Uma noite me esqueci a espiar estrelas
Entorpecida e faminta por devorar
aqueles pontinhos brilhantes...
Queria atravessar o finito quintal
E voar naquele mar de luzes
Queria espreitar a fundo e a raso o céu
Queria ser ”eustrela” estava decidido
Pareceu-me mágico demais, a mais
ínfima sapiência legada aos humanos
Me intrigava e me prendia nesta porção:
Realidade.
longe estou e estás de compreender
A imensidão que há fora de mim e de vós
A noite cantava suas canções
E ali hipnotizada fiquei
Traçando lembranças de sonhos
Desta vida que queria e ria
Sinto-me pequena, um cisco no olho
Eu era o verso do poeta...a poesia
Queria nascer...sim queria me entregar
O cosmo incendiava em formosura
Dentro dos meus olhos... o Parnaso
Era manifesto da arte mais profunda
Que se remexia em palavras:
Gestadas....
ao sopro da vida ao som do verbo
Com suas magias
sei que à noite me olhava
Dentro de mim as palavras pululam e pululam
É um cintilar imenso - intenso de provisão
São tantas fomes, tanta sede
Mas, por enquanto, basta...poeta
Entorpecida e faminta por devorar
aqueles pontinhos brilhantes...
Queria atravessar o finito quintal
E voar naquele mar de luzes
Queria espreitar a fundo e a raso o céu
Queria ser ”eustrela” estava decidido
Pareceu-me mágico demais, a mais
ínfima sapiência legada aos humanos
Me intrigava e me prendia nesta porção:
Realidade.
longe estou e estás de compreender
A imensidão que há fora de mim e de vós
A noite cantava suas canções
E ali hipnotizada fiquei
Traçando lembranças de sonhos
Desta vida que queria e ria
Sinto-me pequena, um cisco no olho
Eu era o verso do poeta...a poesia
Queria nascer...sim queria me entregar
O cosmo incendiava em formosura
Dentro dos meus olhos... o Parnaso
Era manifesto da arte mais profunda
Que se remexia em palavras:
Gestadas....
ao sopro da vida ao som do verbo
Com suas magias
sei que à noite me olhava
Dentro de mim as palavras pululam e pululam
É um cintilar imenso - intenso de provisão
São tantas fomes, tanta sede
Mas, por enquanto, basta...poeta