Gratidão não é amor, amizade não é amor.
Gratidão é dívida que se paga,
Amizade é abraço que se guarda.
Pode-se viver do altruísmo,
Cedendo ao outro um tanto de si mesmo,
Mas nunca será completo
Quem cede mais ao outro, do que a si mesmo.
Estranha felicidade, a que oculta a sua verdadeira,
É um sorriso que escorre dos lábios,
Mas não o beijo, prazer por inteiro.
As mãos representam a gratidão
Quando juntas devolvem o bem feito,
Porém, um bem feito não se eleva
À dádiva do amor perfeito.
E quem somos nós
Para usarmos e ousarmos que a fé
Nos eximirá da culpa
De sermos o que realmente não somos?
Sim, somos pequenos, e assim seguimos a vida,
Corrigindo os erros cometidos
Na esperança de um perdão divino.
Mas os sonhos, estes não nos enganam,
Trazem-nos, do adormecer,
O prazer da vida que buscamos.
O que dirão nossos filhos
Quando lhes constarmos a realidade,
Que sob o manto da gratidão,
Guardamos um tanto de saudade.
Amor não é gratidão, nem amizade.
A verdade está oculta no coração
A recordar das palavras tão sinceras,
Que inundaram nosso corpo e alma,
Trazendo-nos a calma que buscamos:
- Eu te amo.
Três palavrinhas tão pequenas e tão gigantes,
Tão diferentes do que sentimos agora,
Mas chegará a hora de nos arrependermos
Por termos perdidos
O que de melhor poderíamos ter vivido.
Mesmo à sombra das dores,
Ainda no calçar do medo,
Medo maior é morrer
Sem ter tido o prazer de viver.
Não importa quantas viagens faremos,
A sombra do que somos continuará perdida,
Nos procurando nesta,
E em todas as nossas vidas.
Sim, porque não somos um só,
Somos tantos quando amamos,
Que podemos enfrentar o mundo
Apenas com a força dos sentimentos.
E você, e nós,
Que vivemos sob a égide
Da gratidão e da amizade,
Nunca, finalmente,
Seremos felizes de verdade.
Para alguém.
Mário Sérgio de Souza Andrade – 13-03-2017
Gratidão é dívida que se paga,
Amizade é abraço que se guarda.
Pode-se viver do altruísmo,
Cedendo ao outro um tanto de si mesmo,
Mas nunca será completo
Quem cede mais ao outro, do que a si mesmo.
Estranha felicidade, a que oculta a sua verdadeira,
É um sorriso que escorre dos lábios,
Mas não o beijo, prazer por inteiro.
As mãos representam a gratidão
Quando juntas devolvem o bem feito,
Porém, um bem feito não se eleva
À dádiva do amor perfeito.
E quem somos nós
Para usarmos e ousarmos que a fé
Nos eximirá da culpa
De sermos o que realmente não somos?
Sim, somos pequenos, e assim seguimos a vida,
Corrigindo os erros cometidos
Na esperança de um perdão divino.
Mas os sonhos, estes não nos enganam,
Trazem-nos, do adormecer,
O prazer da vida que buscamos.
O que dirão nossos filhos
Quando lhes constarmos a realidade,
Que sob o manto da gratidão,
Guardamos um tanto de saudade.
Amor não é gratidão, nem amizade.
A verdade está oculta no coração
A recordar das palavras tão sinceras,
Que inundaram nosso corpo e alma,
Trazendo-nos a calma que buscamos:
- Eu te amo.
Três palavrinhas tão pequenas e tão gigantes,
Tão diferentes do que sentimos agora,
Mas chegará a hora de nos arrependermos
Por termos perdidos
O que de melhor poderíamos ter vivido.
Mesmo à sombra das dores,
Ainda no calçar do medo,
Medo maior é morrer
Sem ter tido o prazer de viver.
Não importa quantas viagens faremos,
A sombra do que somos continuará perdida,
Nos procurando nesta,
E em todas as nossas vidas.
Sim, porque não somos um só,
Somos tantos quando amamos,
Que podemos enfrentar o mundo
Apenas com a força dos sentimentos.
E você, e nós,
Que vivemos sob a égide
Da gratidão e da amizade,
Nunca, finalmente,
Seremos felizes de verdade.
Para alguém.
Mário Sérgio de Souza Andrade – 13-03-2017