Brinquedo
No hálito do espelho
Um riso convulsivo.
Ajoelho.
Acaricio dobras e meios- fios.
Busco nomes e beijos.
Tateio gritos e medos no absoluto infinito.
Meu violão é solidão,
Irmão das dores,
Enquanto a morte faminta espia
Pelo buraco da fechadura
De um mundo caduco.
Estou no jogo.
No brinquedo de Deus.