E ASSIM A VIDA PASSA
Não estipulo prazos.
Sigo a ver navios... distantes.
Habito no além de cada porto,
enquanto meu olhar absorto,
perde-se em horizontes vazios.
Errantes.
Na disposição das marés
entrego minhas ondas inconstantes,
remetendo ao rochedo dos sonhos
a realidade que ainda me abraça.
Nenhuma ilha, senão eu.
Nenhum farol se acendeu.
E assim, a vida passa...