Ponto culminante da saudade

Meu coração menino,

Cheio de saudade,

Se esqueceu como se divertir,

Em dia de festa.

Quem dera,

Pudesse eu,

Me envolver como o vento,

Que leva embora até mesmo a chuva.

Sim,

Bem que eu poderia,

Mandar embora essa saudade,

Que me faz lembrar,

Das canções e sonhos.

E cada vez que me lembro,

Do que ela disse,

Apenas para que a lua ouvisse,

“Você me faz falta!”

“Queria te abraçar, até quebrar seus ossos.”

E que ficou na certeza apenas do coração.

E agora o que fazer?

Dessa saudade que me faz parar,

E que aflora em eu peito,

Com dias tão vazios,

Com noites longas,

E sonho eterno?

Apenas trilharei o caminho,

Por onde a saudade me enviar,

Até ao ponto onde refletir a lembrança,

Da saudade interrompida.

Jorge Antonio Amaral
Enviado por Jorge Antonio Amaral em 12/03/2017
Reeditado em 13/03/2017
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