Como o vento

Chegaste quando meu coração mais doía.

Tiraste do meu peito, a dor da saudade.

Colocaste-me numa estrada sem solidão, só vida,

E ensinaste-me a amar de verdade.

Finalmente minh’ alma se encantara de vez,

Ouvindo em meu peito, o som da felicidade.

E a cada suspirar, ao cheiro desse amor,

Entreguei-me sem medo, pois aqueceste meu frio.

E cada lágrima nas madrugas,

Cada canção entoada,

Cada sussurro da tua voz,

Eu vivi, porque foste o remédio,

Para curar minhas feridas.

E como o vento que traz o doce amor,

Trouxeste juntando meus pedaços, teus beijos.

E vou seguindo, como um ébrio em busca da luz,

Porque ainda és,

O que falta em mim.

Jorge Antonio Amaral
Enviado por Jorge Antonio Amaral em 11/03/2017
Reeditado em 11/03/2017
Código do texto: T5937686
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