Como o vento
Chegaste quando meu coração mais doía.
Tiraste do meu peito, a dor da saudade.
Colocaste-me numa estrada sem solidão, só vida,
E ensinaste-me a amar de verdade.
Finalmente minh’ alma se encantara de vez,
Ouvindo em meu peito, o som da felicidade.
E a cada suspirar, ao cheiro desse amor,
Entreguei-me sem medo, pois aqueceste meu frio.
E cada lágrima nas madrugas,
Cada canção entoada,
Cada sussurro da tua voz,
Eu vivi, porque foste o remédio,
Para curar minhas feridas.
E como o vento que traz o doce amor,
Trouxeste juntando meus pedaços, teus beijos.
E vou seguindo, como um ébrio em busca da luz,
Porque ainda és,
O que falta em mim.