O HOMEM DO PORTÃO

Quase todas as noites,

ele pega seu pequeno banquinho.

ponha em frente do portão e ali senta.

Fica ali sentado

numa imensa solidão;

Sentado no banquinho

o homem do portão.

É na calada da noite,

que ele para pra pensar;

Pensa na felicidade,

que ele sonha encontrar.

Não importa se está quente ou frio,

ele sempre está lá;

Sentado no seu banquinho,

o homem do portão.

Nesse silencio imenso,

ele ponha-se a recordar

dos felizes momentos,

que ele os viu passar;

E, gostaria tanto,

á aqueles tempo retornar.

O tempo vai passando,

mais ele ainda está lá;

Sentado no banquinho,

o homem do portão.

Às vezes alguém chega pra com ele conversar,

pra ele seus problemas, esse alguém vem falar;

E, ele tenta de alguma forma e com palavras

esse alguém orientar, usa palavras sinceras,

vinda do fundo de seu coração;

Sentado no seu banquinho,,

o homem do portão.

Depois de algumas horas,

recordando, pensando e refletindo;

Ele se levanta e se recolhe,

vai casa adentro com sua grande solidão;

Sentado no seu banquinho,

o homem do portão.

FIM

JOÂO CLEMENTE DE MIRANDA
Enviado por JOÂO CLEMENTE DE MIRANDA em 05/08/2007
Reeditado em 06/10/2023
Código do texto: T593696
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