Os relacionamentos são singularidades do espaço-tempo

Sujeito arauto,

Avistou de outras plataformas

As barreiras de certas limitações

Essas,

Do terreno dos sentimentos

Onde nos perdemos, no campo dos dramas e profundas ilusões

É o nosso ilimitado apego,

Meras vaidades

Que não deixam o amor se expressar

Também não é para pousar em qualquer campo

Observe a energia que está para se ligar

Pois, os relacionamentos são singularidades do espaço-tempo

Rememorando ou despertando, o que ainda devemos integrar

Metaforicamente, digo:

É bem assim, como a viola

Que não tem como optar, o como e o onde, o violeiro irá se expressar

Nós, não devemos exigir do amor

Em que "terreno" ele vai se manifestar

Pois ele vibra em suas simbioses

Tal como, arabescos, ramagens

Que estão a permear, se modular

Entrelaçamentos que se estiram

Com seus fios trajados

Que mesmo, as vezes parecendo desarranjados

Estão a se unificar

São estes afetos experienciados

Que promovem as grandes catarses

Os saltos quânticos, que muito irão nos transformar

Ahhh! E como é linda a tal da impermanência

Emudece a alma,

Então, se lance, nesse temerário amor de todo o espaço-tempo ...

Marcão Cruz
Enviado por Marcão Cruz em 10/03/2017
Reeditado em 28/01/2022
Código do texto: T5936868
Classificação de conteúdo: seguro