Os relacionamentos são singularidades do espaço-tempo
Sujeito arauto,
Avistou de outras plataformas
As barreiras de certas limitações
Essas,
Do terreno dos sentimentos
Onde nos perdemos, no campo dos dramas e profundas ilusões
É o nosso ilimitado apego,
Meras vaidades
Que não deixam o amor se expressar
Também não é para pousar em qualquer campo
Observe a energia que está para se ligar
Pois, os relacionamentos são singularidades do espaço-tempo
Rememorando ou despertando, o que ainda devemos integrar
Metaforicamente, digo:
É bem assim, como a viola
Que não tem como optar, o como e o onde, o violeiro irá se expressar
Nós, não devemos exigir do amor
Em que "terreno" ele vai se manifestar
Pois ele vibra em suas simbioses
Tal como, arabescos, ramagens
Que estão a permear, se modular
Entrelaçamentos que se estiram
Com seus fios trajados
Que mesmo, as vezes parecendo desarranjados
Estão a se unificar
São estes afetos experienciados
Que promovem as grandes catarses
Os saltos quânticos, que muito irão nos transformar
Ahhh! E como é linda a tal da impermanência
Emudece a alma,
Então, se lance, nesse temerário amor de todo o espaço-tempo ...