Medo
Caminhando nas estradas negras e sombrias.
na noite mórbida e fria
congela a alma, congela o SER.
O corpo anda.., flutua, desliza e cai.
Tudo é apenas conjectura.
O coração já não cabe mais dentro do peito,
a boca emudece..,
braços e pernas ficam trêmulas,
atrás de mim, alguém caminha.
Mas vejo que é apenas a minha sombra
contornando o meu medo,
o meu medo de sentir medo.