Se eu morro, também renasço!
Quanto mais me jugulam,
mais eu ressurjo intenso e viçoso...
mais eu canto, mais eu danço; mais eu ouso.
Quanto mais me pisam,
mais eu grudo, mais eu crio raízes...
mais eu me divirto com tantos reis e juízes.
Quanto mais me avisam
dos males e incômodos; mais eu luto..
mais eu corro, mais eu suo, mais eu chuto.
Quanto mais me difamam
mais eu brilho e respeito os seus ouvidos,
não grito; dou silêncios e não os meus rugidos!
Quanto mais me mintam
mais digo a verdade, mais inteiro me torno,
e jamais, em tempo algum, rogo a lei do retorno!
Quanto mais me ridicularizam
mais em mim eu acredito e menos eu palpito...
Não tento nunca ganhar no grito, eu me capacito!