POETA DA MODERNIDADE
Do tipo expressivo, introspectivo,
Tipificando o seu observar
Esse é o poeta; intuitivo
Vagando no infinito de seu lugar.
Surpreende-se quando incompreendido,
É ingênuo esse menino pra sempre menino, sem nunca cansar.
Ah! Mas que venha algum desatino,
Asseguro esse tipo não frouxa o garrão!
É assassino com o lápis na mão
Não erra uma letra nas entrelinhas.
Atira com precisão!
Não dorme com as galinhas, é matreiro,
Apanha primeiro, espera, rodeia,
Mas quando se espezinha, asinha arruma uma peia,
E não entra para perder! Difícil de convencer,
Contudo não se chateia com mesquinharia.
É uma raridade que hoje vale qualquer mixaria.