POETA DA MODERNIDADE

Do tipo expressivo, introspectivo,

Tipificando o seu observar

Esse é o poeta; intuitivo

Vagando no infinito de seu lugar.

Surpreende-se quando incompreendido,

É ingênuo esse menino pra sempre menino, sem nunca cansar.

Ah! Mas que venha algum desatino,

Asseguro esse tipo não frouxa o garrão!

É assassino com o lápis na mão

Não erra uma letra nas entrelinhas.

Atira com precisão!

Não dorme com as galinhas, é matreiro,

Apanha primeiro, espera, rodeia,

Mas quando se espezinha, asinha arruma uma peia,

E não entra para perder! Difícil de convencer,

Contudo não se chateia com mesquinharia.

É uma raridade que hoje vale qualquer mixaria.

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 09/03/2017
Código do texto: T5935306
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.