RABISCOS POÉTICOS
Telhado molhado
Goteira pingando
A chuva caindo
E eu aqui chorando.
Entre quatros paredes
Fico a me afogar
Em lágrimas,
Que silenciosamente
Escorrem pelo meu rosto
E se desmancham
Em papel rabiscado.
E entre rabisco se transformam
Em letras que aos poucos
Se tornam frases
E mais frases,
Sentimentos recolhidos
No mais íntimo lugar
De um coração que
Expresso em versos
De poesias,
E que carregarei até derramar
A última lágrima...
Da minha vida.
Augusto Cesar Carneiro da Silva