A volta pra vida.
E a vida se faz vazia,
Como um mundo escuro,
Sem flores, sem rumo, sem estações.
Nada mais que uma profunda solidão,
A estrada que nos levava – Está morta.
Calaram-se os murmurinhos, o canto dos pássaros,
Sem som, sem canções de amor,
Mas, ainda gemendo, há esperança,
Que quase se apagou, declinando,
Embora sem morte, porque há amor!
E nas entranhas, onde não há dúvidas,
Havia então, um nobre pensamento...
No entanto, ele partiu,
Sem sequer dizer adeus!
Ou simplesmente ouvir adeus!
Pra voltar pr’ aquela vida,
Sem um “adeus” na despedida.