CARTA INGRATA

Aquela carta, ingrata que você me deu

eu amassei...

Amassei molhando-a com choro, e com,

lagrimas molhadas dos olhos meus.

Não, eu não acreditei ser despachado

assim, e seguir sem ter você...

Sonhei uma vida, contigo a meu lado

e todavia achei que iria te ter.

Aquela carta ingrata, sua, eu li...

Li soluçando, e chorando atirei ao vento

que planando levou para rua

levando pedaços, do meu sentimento.

Aquela rua, que quando contigo andei,

eu sonhei... Eu sonhei na rua...

Sonhei, que a minha vida seria sua,

sonhei que sem você, a minha paixão,

vagaria nua.

Aquela carta ingrata, que você me deu...

Me deixou na sinuca,

de olhos na nuca

pensando na vida,

que hoje perdida

seria vida, minha... E sua.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 06/03/2017
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