Oferendas
Trago-lhe meu olhos vermelhos
E minhas lágrimas furtivas,
Faço-lhe uma prece entrecortada
De imagens e argumentos
sem qualquer fundamento.
Trago-lhe meu coração roto
E meu orgulho calcado
Meu peito ferido,
Por um punhal atravessado.
Trago-lhe essas oferendas
Com fé e devoção.
Em prostração
Eu deixo-te toda minha confusão.
Cláudia Machado
6/3/17