Tendão...

É teu este cálice
e se verto mel, te envenenas
e quando fel, me condenas
E é teu o tendão que ouso tocar.

É esse o ponto fraco...

Esses melindres,
manhas e ciúmes
que não me atrevo
e os queixumes que não extravaso.
Dói teu tendão, por isso bambeias...
Mas quando o gelo curar tua fissura;
manterei ereta esta minha postura.

 
Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 06/03/2017
Reeditado em 27/03/2017
Código do texto: T5932588
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