IMPREVIDÊNCIA

IMPREVIDÊNCIA

Ah! Essa minha imprevidência

Que me transforma

Em escravo da previdência

Que se reforma

E toma a forma

De um monstro deformado

E que a meu lado

Ri da minha angústia

E diz desavergonhado

Quem mandou não ser previdente

Quem mandou não ser presidente

E agora lá vem chibata

Que esfola, tira sangue, mas não mata

E só é apocalíptico

Para quem não é rico ou político

Bem feito quem mandou ser formiga

E não cigarra

E agora na marra

Vai amargar a fadiga

Na merda, sem cantiga

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 05/03/2017
Reeditado em 05/03/2017
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