IMPREVIDÊNCIA
IMPREVIDÊNCIA
Ah! Essa minha imprevidência
Que me transforma
Em escravo da previdência
Que se reforma
E toma a forma
De um monstro deformado
E que a meu lado
Ri da minha angústia
E diz desavergonhado
Quem mandou não ser previdente
Quem mandou não ser presidente
E agora lá vem chibata
Que esfola, tira sangue, mas não mata
E só é apocalíptico
Para quem não é rico ou político
Bem feito quem mandou ser formiga
E não cigarra
E agora na marra
Vai amargar a fadiga
Na merda, sem cantiga