EU SOU CORUJA, CORVO, CRIATURA DA NOITE
Eu sou uma pessoa que vive como uma coruja,
Pois quando chega a noite não penso em dormir,
Fico com a fome da insônia
Para viver a sentinela flagrante do açoite da morte,
Para ser Torre de Fortaleza.
Se o Negro e o Claro cingem diante de meus olhos na paralisia de uma esfinge, Enganei-a mais uma vez!
Eu sei que parece loucura vigiar aquilo que te vigia,
Mas na luta absurda entre o ser miserável da matéria e o ônix da Morte
Nada se pode fazer a não ser conviver com os espíritos da noite
E sobreviver com as almas do dia
Para um alcance maior do desafio de poder também ser Morte um dia.
Eu sou uma pessoa que vive como uma coruja,
Pois quando chega a noite não penso em dormir,
Fico com a fome da insônia
Para viver a sentinela flagrante do açoite da morte,
Para ser Torre de Fortaleza.
Se o Negro e o Claro cingem diante de meus olhos na paralisia de uma esfinge, Enganei-a mais uma vez!
Eu sei que parece loucura vigiar aquilo que te vigia,
Mas na luta absurda entre o ser miserável da matéria e o ônix da Morte
Nada se pode fazer a não ser conviver com os espíritos da noite
E sobreviver com as almas do dia
Para um alcance maior do desafio de poder também ser Morte um dia.