De novo, a lua!

A lua triste,

Beija o sol sob as nuvens.

E cuida de admirar o mar,

De passagem rumo ao céu.

A estender a sua mão,

Para a possibilidade de uma união,

E que juntos, descem aos prantos,

Aos sonhos, que amaram tanto.

Aos sonhos celestiais.

Na dança com as estrelas.

Lágrimas em forma de orvalho,

Regam folhas em cada galho.

Ela, aguerrida no arrebol,

Buscando a luz do sol,

Pra viver esse amor.

Solitário, como uma flor,

Sozinha, numa redoma,

Sem exalar o seu aroma,

Ou mesmo emurchecida,

De um jeito angustiado,

Só, no céu abandonada,

Suspira então, pela vida.

Jorge Antonio Amaral
Enviado por Jorge Antonio Amaral em 04/03/2017
Reeditado em 04/03/2017
Código do texto: T5930816
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