OUTRA VEZ, AQUELA LUA DE COSTUME
Vens,
tênue linha de claridade,
quase pequena,
quase fina,
quase semiaberta –
como se debutante fosses
no Universo.
Mas,
bem sei,
em tua intensidade,
és tão somente
-simples e misteriosamente-
discreta.
Qual tímido amor que vai nascendo
e,
aos poucos,
se revela
em meus noturnos versos.
REp/