Amor irreverente
Amor irreverente
Vanderli Granatto
Apagada. Em perfeita calmaria seguia...
Dentro do peito existia a chama que ardia.
Aquietava o vento. Nada produzia.
Outras luzes acendia. Não à fantasia.
Via rostos sombrios...Triste sofrer.
Precisava iluminar. A vida tem que florescer.
O entusiasmo há de vencer, no dia a dia.
O tempo impávido a tudo assistia.
Ditoso tempo. Nada esquece.
Não apaga o ardor que dentro aquece.
Remete ao futuro. Um dia certo.
Acerta o sentir que enobrece.
Namora a lua, o sol nascente.
Invisível a olhos. Flama o desejo.
Queima a chama. Ardente beijo.
Canções em harmonia. Amor irreverente.
Vanderli
03/03/2017
Botucatu/SP