((( A ARTE DOS MONTES )))
A ARTE DOS MONTES
Todo meu por ti deslumbramento,
É latente, verdadeiro, e aguçado,
Tal é acordar um vulcão alienado,
Que dormita no monte não extinto.
Dos montes em lavas fogo que ardia
Gases fluíam desse relevo ardente
Fumega noite dia incandescente,
Trama-tragédia nas horas que tardia.
E o corpo por ti doía noite e dia
Na carência da noite o luar se ria
No silenciar da madrugada trama urdia...
O ciúme consumia noite adentro...
Não via agonizar o ser em rastro?
Alimentava o iminente qu’era mostro.
Fevereiro – 2017.
MargarethDSLeite.