Para bom entendedor, um risco serve
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A pedra do caminho de Drummond
é subjetiva e imaginária.
Inexpressiva para os olhos de Gullar,
mas criou limbo na poesia brasileira
e, pela vez primeira, deu textura e fluidez ao simples,
ao que se quer expressar em concreto ou abstrato.
Ampliou o horizonte, dividiu águas e pedras outras,
daí por diante ficou fácil poetizar e zombar do intelecto.
As rimas perderam espaço para as asas imaginárias
e o verso livre, não aceita mais grilhões,
nem dos imbecis, tolera imbecis observações.
Se você deseja somente belos poemas rebuscados,
o aconselho a estudar os Lusíadas de Camões
ou pode tomar um porre da pó(ética) de Queiroz.