Tempo
Corre tempo, nas rochas da dor
No vento que corta minha face
que congela meus lábios
Anda ligeiro no cheiro que entorpece a raça
No gosto da fruta que a estação levou
Mas te peço, atende meu apelo
Caminha suave na seda que escorrega em minhas costas
No veludo onde meus pés descansa
Na brisa que arrepia meus pelos
Caminha devagar na alegria da minha dança
No sentir do meu mais profundo íntimo
Saudade existe, pois o tempo corre
no entanto, a dor vai embora por conta da mesma lei....equilíbrio.