Fim Do Mundo

Fim do Mundo

O amanhecer negro

ventos limpando as folhas

e levando a poeira dos pecados

nada mais está tranquilo e claro

nada mais existe

Precinto os demônios

e os anjos que serão mortos

meu lar já não é meu

tudo está condenado

Minha mente queima sem chamas

insanidade, nada mais

o chamado juízo

sem a corte, apenas o réu

indo em direção ao falacioso céu

Esse é o fim de tudo

é o dia em que caímos no sono

e não mais abrimos os olhos

Alan Reis
Enviado por Alan Reis em 04/08/2007
Código do texto: T592631