CONSEQUÊNCIA
Quem cismar semear leve brisa
Em zona de alta pressão
Ou nunca sabe onde pisa
Ou quer colher furacão
Quem de fé faz da pedra canhão
Ao píncaro de imanente abismo
Ou quer usar de sadismo
Ou quer causar erosão
Quem sondar o silente deserto
Com seu bravo galante alazão
Ou vê a morte de perto
Ou se estabaca no chão
Quem ousar erigir o seu leito
No volátil sopé de um vulcão
Ou nunca dorme direito
Ou nada em erupção
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