Esquecido

Esquecido em minha memória

Tento me libertar das correntes

Vida nova, parece só uma promessa

Essa ignorância toda que sai da minha boca

Me enoja depois

Essa maldade fixa nos meus olhos

As vezes prefiro não ver

Sou um corpo inútil

Blasfemador simples pecador

Que tenta apontar o dedo ainda

Julgo mentalmente meu próximo

Me resta insônia

As vezes a demência

De vez enquanto a clemência

Realmente vida nova

É uma promessa

Não quero dobrar meus joelhos outra vez

Filho do pecado

Anjo caído

Falso ídolo

Sou mais que isso

Além do que você consegue imaginar