VÔMITO SEM PAUSA

Aquele antigo erro uma ferida rasgada de navalha
Fiel, sem que queira na total consciência nos retalha
Meu coração aonde vais? Talvez, diga antes
Agora toma cautela com a realidade
A doce quietação do desejar, do querer, o não bastar
Meu doido coração tonto vai andando
Vômito todos sem pausar
Nas brumas esteja sempre aberto às pequenas falhar
Melhor do que conhecer a cor dos rubros vinhos
Reflexa os pensamentos não as ouvem estão velhos
É teu coração?
É meu coração?
Embebido num sonho que vês no céu
Tropeçando num fantásticos clarões de tantas estrelas
Disse ao meu coração: Por que muda meu traje?
Se agita em pó e cinzas, onde houve flor e encantos.
13:25, 22-02-2017, Jey Lima Valadares, Itagibá



Amei tua visita Miguel  Jacó, amei teu carinho aqui

com tanta sedução...


ENQUANTO TU VOMITAVAS.
Enquanto tu vomitavas,
Eu também sentia nojo,
Então me recriminava,
Mas o amor não tem retorno,
Depois de ser naufragado,
Tudo fica destroçado,
Por mais que a gente concerte,
Os erros foram recíprocos,
Mas tu acusas só a mim,
E não vou nem retrucar-te,
O romance já chegou ao fim,
Mais tudo aquilo nos valeu,
Pois gozas tu e eu em cada coito consentido,
Mesmo sentindo-nos doidos,
Ainda guardamos saudades,
Das loucuras que fizemos,
Aproveitando a mocidade,
Intensamente nós vivemos,
O nosso amor foi de verdade.

Miguel Jacó
 
Jey Lima Valadares
Enviado por Jey Lima Valadares em 22/02/2017
Reeditado em 25/02/2017
Código do texto: T5920603
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