Pela paz da vida que arde
Traço no silêncio a solidão
Em cores ternas que passam alheias
Nos versos que arrebentam por vezes
Que não se demora e apenas destroça
Sigo na curva dos céus em busca de paz
Nas cores onduladas no raiar da aurora
Sempre na rima do ouro mais brilhante
Traz a cor mais bela da rosa primavera
Que vem passiva em escalas ilusórias
Mostrando a pálida brancura do olhar
Que detona e fascina o aroma da essência
No refluxo de um tom agreste em descaso
Como a paisagem que entra no tempo
Em frente aos olhos sem destino
Que vacila na cor abstrata da seiva
E cai no traço da sombra aberta em vida
Soa na voz uma lembrança arcaica
Na oração decota o canto que vem do medo
A pintar vielas no meu corpo ávido
Sinto no meu cantar a voz plena da alma
No vago espaço sem o sal que reza
Pela paz da vida que arde e ascende
Na forma lúdica que abstrai o arco-íris
E fica no horizonte um tom escuro agreste
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License.
Traço no silêncio a solidão
Em cores ternas que passam alheias
Nos versos que arrebentam por vezes
Que não se demora e apenas destroça
Sigo na curva dos céus em busca de paz
Nas cores onduladas no raiar da aurora
Sempre na rima do ouro mais brilhante
Traz a cor mais bela da rosa primavera
Que vem passiva em escalas ilusórias
Mostrando a pálida brancura do olhar
Que detona e fascina o aroma da essência
No refluxo de um tom agreste em descaso
Como a paisagem que entra no tempo
Em frente aos olhos sem destino
Que vacila na cor abstrata da seiva
E cai no traço da sombra aberta em vida
Soa na voz uma lembrança arcaica
Na oração decota o canto que vem do medo
A pintar vielas no meu corpo ávido
Sinto no meu cantar a voz plena da alma
No vago espaço sem o sal que reza
Pela paz da vida que arde e ascende
Na forma lúdica que abstrai o arco-íris
E fica no horizonte um tom escuro agreste
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