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http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5920477
SAUDOSAMENTE
Saudosamente
os carnavais
de antigamente
brilhavam mais.
Frevos ferviam,
marchas vibravam,
clarins sorriam,
sons gargalhavam.
Tempos de lumes!
Pazes reinavam,
lança-perfumes
inebriavam.
Havia amores
nas bailarinas,
também olores
e serpentinas.
Tudo alegria,
cordões nas ruas,
muitas folias
minhas e tuas.
Velhas marchinhas
de carnavais,
lembranças minhas
sempre atuais.
Uma pastora
me seduziu,
mas, impostora,
depois fugiu.
Oh, Colombina,
mulher fatal,
linda menina
do meu fanal!
Atualmente,
sambões sem graça
distraem gente
que vem e passa.
Às tais «escolas»,
nada escoladas,
eu não dou bolas
– são malfadadas.
Saudades minhas,
tuas verdades
cantam marchinhas.
Ai que saudades!
Fort., 21/02/2017.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5920477
SAUDOSAMENTE
Saudosamente
os carnavais
de antigamente
brilhavam mais.
Frevos ferviam,
marchas vibravam,
clarins sorriam,
sons gargalhavam.
Tempos de lumes!
Pazes reinavam,
lança-perfumes
inebriavam.
Havia amores
nas bailarinas,
também olores
e serpentinas.
Tudo alegria,
cordões nas ruas,
muitas folias
minhas e tuas.
Velhas marchinhas
de carnavais,
lembranças minhas
sempre atuais.
Uma pastora
me seduziu,
mas, impostora,
depois fugiu.
Oh, Colombina,
mulher fatal,
linda menina
do meu fanal!
Atualmente,
sambões sem graça
distraem gente
que vem e passa.
Às tais «escolas»,
nada escoladas,
eu não dou bolas
– são malfadadas.
Saudades minhas,
tuas verdades
cantam marchinhas.
Ai que saudades!
Fort., 21/02/2017.