De contramão do conformismo patológico
Tamanha é a domesticação humana
Tamanho é o medo de arriscar
Vivemos terceirizando os nossos sonhos
E aprendendo só a se resignar
Emaranhados na obsolecência programada
Que protela o bem aventurar
É preciso assenhorar-se de quem somos
Para nessa onda de normose, não se chafurdar
Pois, que controle temos dessa vida?
E o amanhã talvez não virá
Claro que quem não pode com mandinga
Não deve carregar o patuá
Que nos eduquemos para o belo
Para o que faz o coração pulsar
E apesar da felicidade genuína não ser desse mundo
Dentro de nós, provemos de totais recursos para a gozar ...