Remonte
Respirei imoralidade
Nesta ânsia
Marginal.
Bebi o desejo
de ser madrugada,
Consolei toda culpa
Matando a falta
do quê
dos quais.
Almejando respostas,
Moldei formas
e cores.
C u s p i perguntas,
e jogando fora,
me fiz maior.
Então reclinei.
Calei o mais
banal.
Me amarrei ao vento,
O segredo está no ar.
Respirei,
e voei,
até pra nunca mais.
Vi além.
Vida é obra de arte
inacabada.