Não sucumbi às vagas ferozes que vinham
tentando levar-me em mortais cascatas,
não sucumbi a tsunamis, vendavais,
nem às pedras atiradas nas vidraças

Não sucumbirei nem a ataque nuclear,
tenho um bunker que é forte proteção,
aço indevassável, alimento , água e ar,
é a poesia pura, germinando no coração

Poderei morrer nessa matéria degradante
mas a alma, essa permanecerá intacta,
serei pó, adubarei horizontes perto ou distantes,
eternizando a poesia que não morre, nem mata



20/02/17
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 20/02/2017
Reeditado em 21/02/2017
Código do texto: T5918638
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