CONFIANÇA

Nada sei do amanhã.
O amanhã está distante,
como fosse algum amante,
que há de estar a minha espera,
seja inverno ou primavera,
ou qualquer outra estação.
Peço, então, a Aldebarã,
minha guia, minha irmã,
me amparar na caminhada,
mostrando a direção
que devo seguir na estrada.
Assim vou, vou confiante,
não me abate o desalento,
sequer o sopro do vento...

O amanhã, Deus proverá.