O Oco do Vaso
“Quem vive na plenitude do seu Ser
Vive como criança recém-nascida.
Víboras venenosas não a picam,
Feras selvagens não a atacam,
Aves de rapina não a agarram.”
Lao-Tsé
não sou santo
nem Cristo
para dar a outra face
mas insisto
em fazer poema.
é o amor que me fascina...
as aves de rapina
vivem em solidão.
não vivo o dilema
da dor da rejeição,
parte do problema,
que dilacera o coração...
é o amor que nos acorda!
não tenho receita
não sei a fórmula
desconheço seita
que cure pústula...
não encho o vaso além da borda!
“Quem vive na plenitude do seu Ser
Vive como criança recém-nascida.
Víboras venenosas não a picam,
Feras selvagens não a atacam,
Aves de rapina não a agarram.”
Lao-Tsé
não sou santo
nem Cristo
para dar a outra face
mas insisto
em fazer poema.
é o amor que me fascina...
as aves de rapina
vivem em solidão.
não vivo o dilema
da dor da rejeição,
parte do problema,
que dilacera o coração...
é o amor que nos acorda!
não tenho receita
não sei a fórmula
desconheço seita
que cure pústula...
não encho o vaso além da borda!
O poema acima integra a coletânea de Estrelas, que tem ainda A Moça do Violoncelo (contos de mistério). Aos interessados, façam contato. Uma edição sem fins lucrativos.