EMERGIR
Marlene Constantino
No mar sou um grão de areia,
no cósmo um grão de poeira.
Na minha solidão sou o orvalho...
Sou neblina fria na escuridão.
No verso sou entulho de saberes
em eras desconhecidas...
O velho florescido em nova semente...
espelho de almas refletido em minh' aura.
Sou partícula de luz e vida, fruto amoroso
no entrelace do Universo com a Eternidade.
03/04/2008