Meu coração
É uma casa de portas descerradas
Intimidades violadas
Decádas de solidão.
os retratos de família
Esculpidos nas paredes
Traçam histórias perdidas
Entre teias de aranha.
Não sei o que fazer das lembranças
Não sei domesticar o passado
Que trago em mim, amordaçado
Mal oculto e não curado.
Se ao menos alguém viesse
E aceitasse esta indefinição...
Se houvesse aquele que, em paz
Me estendesse a mão...
Mu coração teria futuro
Existiria em suave descanso
E o sorriso, de muito esquecido
Nasceria, silenciando o pranto.
É uma casa de portas descerradas
Intimidades violadas
Decádas de solidão.
os retratos de família
Esculpidos nas paredes
Traçam histórias perdidas
Entre teias de aranha.
Não sei o que fazer das lembranças
Não sei domesticar o passado
Que trago em mim, amordaçado
Mal oculto e não curado.
Se ao menos alguém viesse
E aceitasse esta indefinição...
Se houvesse aquele que, em paz
Me estendesse a mão...
Mu coração teria futuro
Existiria em suave descanso
E o sorriso, de muito esquecido
Nasceria, silenciando o pranto.