Silêncios & Confissões
Não ergo fátuos palácios,
mas sim vivência de sonhos
daquilo que acredito
que é bênção para os meus dias...
não valorizo dinheiro
além do que necessito
e aquilo que traz o intranquilo
não serve-me como querer...
deixe-me viver
do jeito que sei, que sou...
deixe-me fugir
ao encontro das minhas verdades.
deixe-me seguir
e descruzar o teu caminho...
e até, sozinho, me pungir
em angustos sorrisos tristes...
não vou, cego, me embair
nem usar da mediocridade...
deixe-me, ao silêncio, crescer
e até, quiçá, descobrir
se existe a felicidade...